Bolsonaro chama de "kamikaze" a estratégia de confissão de Mauro Cid
Em conversa com jornalista, ex-presidente também negou que tenha recebido recursos de seu ex-ajudante de ordens
Foto: Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma entrevista nesta quinta-feira (17), onde chamou de "kamikase" a estratégia do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, de confessar participação em venda de presentes recebidos pela comitiva presidencial. As falas foram dadas ao jornalista Túlio Amâncio, da Band. Segundo o jornalista, a conversa aconteceu logo após o advogado de Cid revelar o plano. As informações são do Estadão.
Na conversa, o ex-presidente disse que Cid está preso há muito tempo e, por isso, seria capaz de falar qualquer coisa para sair da cadeia. Bolsonaro também aproveitou para negar ter recebido qualquer dinheiro em espécie do ex-ajudante e ter sido o responsável pela ordem para a venda dos bens recebidos por comitivas em visitas ao Oriente Médio.
De acordo com Amâncio, o ex-presidente não entrou em contato com Cid, ou o pai do ex-ajudante, o general Mauro Lourena Cid depois da operação da Polícia Federal realizada na semana passada, para não ser acusado de interferência.