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Bolsonaro critica falas de Fachin sobre Forças Armadas: 'Tem o poder de revogar a portaria'

Presidente defende que revogação de convite caberia mais do que "críticas" feitas pelo líder do TSE

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro critica falas de Fachin sobre Forças Armadas: 'Tem o poder de revogar a portaria'

Foto: Reprodução/Redes sociais

Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro reagiu às falas do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmando que as eleições são feitas por "forças desarmadas". Segundo o chefe do Executivo, o ministro tem a opção de "revogar a portaria" que convida as Forças Armadas para participar do pleito deste ano. 

"Deixo claro que em 2018, por ocasião das eleições, 56 mil militares participaram da segurança, e em 2020, 32 mil militares. Deixo claro também que as Forças Armadas não estão se metendo nas eleições, elas foram convidadas", reiterou Bolsonaro.

"A gente não entende essa maneira do senhor se referir as Forças Armadas, convidadas a participar do processo eleitoral. Você tem poder para revogar a portaria", afirmou, citando que seria preferível que o presidente do TSE revogasse o convite, que partiu do ex-presidente da Corte eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, do que fazer críticas ao posicionamento do Exército. 

Bolsonaro também negou que esteja sendo levantadas dúvidas sobre a confiabilidade do processo eleitoral, afirmando que não há discurso antidemocrático sendo feito, só que "ninguém quer ter dúvidas se aquele candidato ganhou mesmo ou não, ou se quem perdeu, perdeu mesmo". 

Crise financeira

Na transmissão, o presidente ainda voltou a mencionar a pauta que tem levantado nos últimos dias, ressaltada em discurso durante a 10ª edição da Feibanana que aconteceu mais cedo, de que os governos estaduais do Brasil seriam os responsáveis pela crise econômica vivida no país, mas que a situação ainda era mais favorável que a de outros países.

Em crítica a um suposto discurso da esquerda, o presidente afirmou que "quem experimenta do socialismo, não entra no discurso fácil da esquerda de 'vou baixar a gasolina para três reais', 'vou revogar a pequena reforma da CLT', 'vou voltar a cobrar imposto sindical dos trabalhadores'", afirmou.

Segundo Bolsonaro, o país está crescendo a sua maneira. "O país que, apesar das dificuldades, está indo pra frente, apesar da crise com aumento do combustível, aumento do gás de cozinha, nem se compara esses reajustes com o que esta acontecendo fora do Brasil", ressaltou. 

O presidente afirmou que, segundo o governo do Reino Unido, o litro da gasolina no país custa, atualmente, o equivalente a 12 reais. 

Demissão de Bento Albuquerque

Bolsonaro comentou na live desta quinta-feira (12) também a saída do ex-ministro Bento Albuquerque do comando do Ministério de Minas e Energia. Segundo Bolsonaro, a decisão de se desligar da pasta partiu do próprio almirante. 

"Nós assinamos a demissão do almirante Bento, ele pediu para sair", afirmou o presidente de forma rápida, sem comentar de forma aprofundada as razões da saída.

 "Tivemos um problema na Petrobras e ele pediu demissão do MME", disse. "Espero que ele possa voltar no futuro", concluiu.

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