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Política

Bolsonaro defende sua postura em julgamento no TSE e questiona a cassação de direitos políticos

Ex-presidente afirma não ter atacado a democracia e espera um julgamento justo

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro defende sua postura em julgamento no TSE e questiona a cassação de direitos políticos

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta segunda-feira (26), que não é justo afirmar que ele tenha 'atacado' a democracia durante a reunião com embaixadores em 2022, na qual questionou, o sistema eleitoral brasileiro. O caso está em julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode resultar na inelegibilidade do ex-presidente por oito anos.

Bolsonaro expressou sua expectativa por um julgamento justo durante uma reunião de cerca de uma hora com a bancada do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ele também ressaltou a importância de seguir a jurisprudência estabelecida em 2017 e não aceitar novas provas. O PDT, autor da ação contra o ex-presidente no TSE, incluiu no processo a minuta encontrada na residência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Bolsonaro enfatizou que é legítimo discutir aprimoramentos e camadas de proteção no sistema eleitoral e que isso é benéfico para a democracia. 

"É justo cassar os direitos políticos de alguém que se reuniu com embaixadores? Não é justo falar em ataque à democracia. Buscas aperfeiçoamento, camadas de proteção, isso é bom para a democracia.", pontuou.

O ex-presidente optou por não comentar a crítica feita por seu ex-ministro Abraham Weintraub, relacionada às doações feitas por seus apoiadores. Weintraub chamou Bolsonaro de "cafetão" após o lançamento de uma campanha por seus aliados para arrecadar doações via PIX, com o objetivo de cobrir multas determinadas pela Justiça.

O julgamento do caso será retomado amanhã. O Ministério Público Eleitoral (MPE) já argumentou que a reunião com os embaixadores foi uma "manobra eleitoreira" e defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro.

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