Bolsonaro e ministros reagem a divulgação ilegal de dados pessoais
"Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", ressaltou Bolsonaro
Foto: AP
O presidente Jair Bolsonaro definiu nesta terça-feira (2) como uma "clara medida de intimidação" a divulgação de dados dele e de seus familiares na internet pelo movimento "Anonymous Brasil". "Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes", ressaltou Bolsonaro.
Seu filho, Carlos Bolsonaro, que também foi uma das vítimas, concordou: "Uma clara tentativa de intimidação diante do momento que o Brasil e o mundo vivem", escreveu."Sob a desculpa de "combater o mal", justificam seus crimes e fazem justamente aquilo que nos acusam, mas nunca provam!", registrou Carlos.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, por meio de nota, repudiou a "divulgação criminosa de dados". O texto ressalta ser uma clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem. "A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei", pede a nota, assinada pela ministra Damares Alves.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou as redes para reclamar. "Estava refletindo em silêncio. Todavia, ontem, eu, minha esposa e crianças tivemos celulares e dados pessoais violados. Recebemos ameaças de morte e ofensas", publicou.