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Bolsonaro fala sobre Argentina: “Será que brevemente faremos uma Operação Acolhida?"

Presidente também criticou Chile e Colômbia, que recentemente elegeram presidentes ligados à esquerda

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro fala sobre Argentina: “Será que brevemente faremos uma Operação Acolhida?"

Foto: Reprodução/Adbrasil JF

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar da crise econômica na Argentina e questionou se forçará o Brasil a criar uma nova Operação Acolhida para receber imigrantes fugindo do país. Bolsonaro também falou sobre a situação dos vizinhos Chile e Colômbia.

“Veja para onde está indo a economia da nossa Argentina aqui do lado. Será que brevemente vamos ter que fazer uma Operação Acolhida na Argentina a exemplo da Operação Acolhida em Roraima? Metade da população já está na linha da pobreza. O segundo país mais rico aqui da América do Sul, nosso grande parceiro comercial ainda”, afirmou. 

Ele fez referência à ação do governo brasileiro criada em 2018 em Roraima para acolher venezuelanos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos divulgados na quinta-feira (14), a taxa de inflação argentina chegou a 64% em 12 meses e a 36,2% no acumulado de 2022. A taxa básica do país sofreu elevação seis vezes neste ano, para 52% para tentar conter a maior alta generalizada dos preços em 30 anos.

Bolsonaro citou também a situação do Chile.  “Olha como está o Chile, um país redondinho na sua economia, sempre crescendo no mínimo 5% no ano. Para onde foi?”, questionou.

Ele segue fazendo referência à eleição do senador e ex-guerrilheiro Gustavo Petro na Colômbia, em junho. “Volta agora também a nossa Colômbia, onde acabaram de eleger um guerrilheiro do movimento M19. Qual o serviço público mais procurado na Colômbia no momento, alguém sabe? Emissão de passaporte. Se preparando para sair de lá”, disse. Segundo o presidente, a “classe rica” colombiana está fugindo do país com a eleição do candidato de esquerda, mas encontra dificuldades por não poder ir mais para a Venezuela ou para o Brasil, que estaria “saturado”.

“A classe rica vai para Miami. Para a América do Sul parece que está difícil achar um país em que se possa sonhar com paz e tranquilidade”, disse.

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