Política

Bolsonaro não renova assinaturas de jornais e revistas

O motivo da medida é racionalizar gastos públicos

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro não renova assinaturas de jornais e revistas

Foto: Reprodução / Agência Brasil

A partir de 2020, o governo de Jair Bolsonaro deverá manter apenas assinaturas de veículos digitais. O contrato referente ao de fornecimento de jornais e revistas, que se encerra no fim deste ano, não será renovado. 

Firmado em 2017, o contrato era de R$ 582.911,40 anuais para entrega de periódicos nacionais e estrangeiros no Palácio do Planalto e no escritório regional da Presidência em São Paulo, além de assinaturas digitais.

A Presidência assinava seis jornais impressos, oito revistas e 26 canais digitais de notícias. Por mês, eram comprados 6.420 exemplares impressos de jornais e 699 de revistas. 

O fornecimento das publicações impressas foi interrompido na segunda-feira, 16, segundo o Planalto. Um edital deve ser publicado para a Presidência garantir assinaturas digitais no próximo ano. Segundo o Planalto, a ideia é assinar os mesmos canais que já são hoje acessados.

No mês passado, a Presidência publicou edital para compra de periódicos impressos, mas excluiu a Folha de S. Paulo. Após polêmica e questionamento no Tribunal de Contas da União (TCU), a Presidência cancelou o edital. Agora, decidiu não comprar mais jornais impressos.

Oficialmente, o Palácio do Planalto vinculou a interrupção na compra de jornais e revistas impressos a medidas de racionalização dos gastos públicos. “Tendo em vista o fornecimento ser discricionário, não havendo interesse por parte da Administração, a ação foi executada”, afirma o Planalto.
 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário