Bolsonaro opina sobre deleção premiada no caso Marielle: ‘Um alívio’
Para o ex-presidente, isso interrompe as vinculações dele ao crime
Foto: Agência Brasil/Antonio Cruz
Diante das tratativas de uma delação premiada entre a Polícia Federal (PF) e o ex-policial militar Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, assassinados em 2018, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou estar "aliviado". No entanto, o acordo ainda depende da homologação no Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A informação é da coluna de Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.
De acordo com o réu, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, foi um dos mandantes do crime que tirou a vida da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Para Bolsonaro, a delação encerra questionamentos sobre a participação dele no caso Marielle.
“Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado”, disse o ex-presidente.
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