Bom Gosto celebra 20 anos de carreira!

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Por Michel Telles
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Bom Gosto celebra 20 anos de carreira!

Foto: Redes Sociais

“Tá nas mãos de Deus/ Pode acreditar/ Bota fé na vida/ Confia que vai clarear.” É com esse chamado que o Bom Gosto abre “O Samba Que Eu Vou”, álbum que chega às plataformas digitais no dia 12 de dezembro e celebra os 20 anos de uma das formações mais queridas e influentes do samba contemporâneo. A frase que inaugura o disco carrega o espírito que guiou o quinteto desde as primeiras rodas: fé, esperança, resistência e a certeza de que a música é, antes de tudo, luz que atravessa caminhos e vidas.

Com mais de 900 milhões de streams acumulados nas plataformas digitais, o Bom Gosto celebra duas décadas de história lançando seu décimo álbum, um retorno às raízes e às memórias afetivas que moldaram a trajetória do grupo. Gravado no tradicional Restaurante Balbino, reduto nordestino em Curicica (RJ), o projeto reconstrói a atmosfera das rodas de samba originais, aquelas sem palco, sem fronteiras e sem hierarquias, onde músicos e público se encontram no mesmo chão, no mesmo compasso e na mesma energia. “Esse álbum é uma homenagem aos nossos começos. É o Bom Gosto olhando nos olhos do público do mesmo jeito que olhava há vinte anos, num quintal, num terreiro, numa roda sincera”, diz o grupo.

O repertório mistura inéditas, regravações e pot-pourris emblemáticos, construindo pontes entre gerações do samba. Entre as participações especiais, o álbum recebe a força de Alcione, que empresta sua voz ao single “Magoou, Abusou”; Mosquito e Jorge André, que dividem “Luz do Repente / Ao Som do Fundo de Quintal”, unindo a tradição de Jovelina Pérola Negra à essência do Fundo; Zé Roberto, em “Nosso Fogo / Inigualável Paixão / Retrato Cantado De Um Amor”; e o mestre Carlos Caetano, que participa de um pot-pourri com suas composições “A Procura Acabou / Depois de Você / A Gente É Isso Aí”. São encontros que reforçam a ancestralidade rítmica e afetiva que moldou o som do Bom Gosto.

Mais do que um lançamento, “O Samba Que Eu Vou” é uma celebração sobre pertencimento. É o grupo revisitando sua história, reverenciando quem abriu as portas antes deles e reafirmando o compromisso de seguir honrando o legado do samba. “A gente quis que as pessoas sentissem o calor do ambiente, o cheiro da comida, o barulho dos copos, os sorrisos em volta da mesa. Porque o samba vive disso: de partilha. Esse disco é nossa forma de agradecer ao passado e convidar todo mundo a caminhar com a gente no que vem pela frente”, completam.
 

Celebrando duas décadas de estrada, o Bom Gosto entrega um trabalho que é, ao mesmo tempo, memória e movimento. “O Samba Que Eu Vou” abre oficialmente um novo capítulo na história do grupo, um capítulo que honra o que passou, vibra o presente e amplia o futuro de um dos nomes mais consistentes do samba brasileiro.

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