Bomba: Poderoso empresário acusa filhos de golpe de R$ 50 milhões!
Aos detalhes...
Foto: Redes sociais
Babado meu povo! Fundador da Flexform, indústria fabricante de cadeiras de escritório, o italiano Ernesto Iannoni está acusando os filhos, Pascoal de Oliveira Iannoni e Marco Oliveira Iannoni, de planejar um golpe contra ele, com o auxílio de gestores empresa. Os familiares negam quaisquer irregularidades. Segundo a coluna Grande Angular do Metrópoles, Ernesto, de 88 anos, diz que os parentes o lesaram e agiram de “maneira ardilosa” ao supostamente fraudarem documentos que subsidiaram a negociação para que ele deixasse a administração da poderosa empresa milionária. O empresário, que mora no interior de São Paulo, diz ter ficado “absolutamente desamparado, manipulado e enganado”. A ex-esposa de Ernesto, Yolanda de Oliveira Iannoni, também foi acusada pelo idoso, mas ela faleceu após o início do processo judicial. No processo que tramita na Justiça há 10 anos, Ernesto alega que fundou a Flexform em 1965. Em 1971, inclui Yolanda no quadro societário. Em 1979, Pascoal assumiu o cargo de diretor industrial. Em 1983, foi a vez do outro filho, Marco, ser integrado ao contrato social da empresa. Em 2010, Ernesto decidiu deixar a administração pessoal da Flexform, transferindo-a para a esposa e os filhos, “em razão da idade avançada”. A fraude, segundo o fundador da Flexform, ocorreu na negociação da quota de 25% de propriedade dele, que consideraria o valor da indústria e da holding Iannoni.
Ele alega que o laudo apresentado pelos familiares que atestou quanto valia a Flexform era “viciado, tendencioso e absolutamente imprestável”.
O fundador argumenta que o valor justo pela venda da participação de 25% seria de pelo menos R$ 50 milhões, porque a Flexform valia R$ 200 milhões à época da negociação. Ele recebeu, à época, R$ 16 milhões. O italiano entrou, em novembro de 2013, com uma ação judicial com objetivo de anular a venda da participação dele na Flexform. Ernesto também solicitou o pagamento da diferença da avaliação da empresa e do valor pago a ele, ressarcimento de tudo que deixou de lucrar no período fora da empresa, além da condenação da ex-esposa, dos filhos e de gestores da indústria por dano moral. No processo, a defesa de Ernesto argumenta que a intenção de Ernesto “era simplesmente sair da sociedade, beneficiar a todos, ainda em vida, garantindo, sem processo de sucessão hereditária, patrimônio aos seus filhos”. “Mesmo com uma decisão que beneficiaria aos compradores se viu absolutamente desamparado, manipulado e enganado”, diz. O andamento mais recente do processo judicial ocorreu em 29 de janeiro de 2024, quando a 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou provimento ao recurso da defesa de Ernesto. Os advogados pediram a realização de uma nova perícia para avaliar a Flexform “de forma justa, técnica e imparcial”.