Brasil ainda registra superlotação nos presídios em meio à pandemia
Em fevereiro de 2020, foram criadas 17.141 vagas
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A população carcerária teve uma pequena redução no número de presos, no entanto a superlotação ainda é uma realidade. Atualmente, as penitenciárias registram 54,9% acima da capacidade.
Já o percentual de presos provisórios voltou a subir e agora corresponde a 31,9% do total. As informações foram dadas no levantamento exclusivo do G1, dentro do Monitor da Violência, e têm como base informações oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em fevereiro de 2020, foram criadas 17.141 vagas, número ainda insuficiente para dar conta do problema, apesar da redução no número de presos. Eram 709,2 mil detentos. Hoje, são 682,1 mil. Mas a capacidade é para 440,5 mil. Ou seja, existe um déficit de 241,6 mil vagas no Brasil.
O total não considera os presos em regime aberto e os que estão em carceragens de delegacias da Polícia Civil. Se forem contabilizados esses presos, o número chega a quase 750 mil no país.