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Brasil atinge a menor quantidade de praias limpas em 6 anos

Os números foram divulgados por órgãos ambientais de 13 estados litorâneos

Por Da Redação
Ás

Brasil atinge a menor quantidade de praias limpas em 6 anos

Foto: Pixabay

De acordo com reportagem publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal Folha de S.Paulo, apenas 29% dos pontos monitorados em praias brasileiras de novembro de 2021 a outubro de 2022 ficaram limpos em todas as medições, contra uma média de 36% nos mesmos períodos anteriores.

Os números foram divulgados por órgãos ambientais de 13 estados litorâneos, com exceção de Pará, Piauí e Amapá, que não monitoram, e Ceará, que neste ano disse ter sofrido um ataque hacker. 

A poluição das praias é medida pela quantidade de coliformes fecais no mar. Um trecho é considerado próprio para banho se tiver menos de 1.000 coliformes para cada 100 mililitros de água, na semana de análise e nas quatro anteriores. A conta não incluiu 2020, quando o monitoramento sofreu um apagão por causa da pandemia do coronavírus. 

Aumentou o número de praias ruins na mesma comparação (da média de 10% para 13%). A quantidade de locais regulares (26%) e péssimos (16%) continuaram na média, mas aumentaram em relação ao ano passado. O restante dos pontos não teve medição (16%).

A parcela de brasileiros com coleta de esgoto avançou apenas de 55% em 2020 para 55,8% em 2021, mesmo ritmo dos anos anteriores. O índice de esgoto gerado tratado piorou (de 50,8% para 50,3%).

Regiões

No Nordeste, os estados que mais contribuíram para a queda foram Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Maranhão. 

No Sul, os estados do Paraná e Santa Catarina também registraram piora considerável em comparação ao ano passado. O Rio Grande do Sul teve melhora. No Sudeste, São Paulo foi o principal responsável pelo recuo, em praias como São Sebastião, Ilhabela e Bertioga.

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