Brasil cria 142,7 mil empregos formais em julho, diz governo
Foram registradas 1,883 milhão de contratações no mês
Foto: Agência Brasil/Marcello Casal Jr
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira (30), mostram que a economia brasileira gerou 142,7 mil empregos com carteira assinada em julho deste ano. A informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido da geração de empregos formais.
Ao todo, foram registradas 1,883 milhão de contratações e 1,740 milhão de demissões. É o pior resultado para julho desde 2020, no início da série histórica. Além disso, esses números representam uma queda em relação a junho do ano passado, quando foram criados 225 mil empregos formais. O recuo foi de 36,6% nesta comparação.
Setores e regiões
Em julho, todos os cinco principais setores econômicos apresentaram saldos positivos:
-Serviços: +56.303 postos;
-Comércio: +26.744 postos;
-Construção: +25.423 postos;
Indústria: +21.254 postos, com destaque para a Indústria de Transformação (+18.301 postos);
-Agropecuária: +12.978 postos.
Por região, no último mês, todas as regiões brasileiras criaram pelo menos 7.000 empregos formais:
-Sudeste: +70.205 postos, +0,31%;
-Nordeste: +32.055 postos, +0,45%;
-Centro-Oeste: +18.310 postos, +0,48%;
-Norte: +14.756 postos, +0,70%;
-Sul: +7.275 postos, +0,09%.
Salário
O salário médio de admissão nos últimos 30 dias foi de R$ 2.032,56. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 19,33. Isso representa uma variação em torno de 0,96%.
O setor com maior remuneração inicial média foi o da construção: R$ 2.182,45. O menor, o de alojamento e alimentação: R$ 1.628,42.