Brasil cria aproximadamente 130 mil empregos formais em julho

A economia brasileira gerou 129,8 mil empregos formais em julho deste ano, conforme o Ministério dos Trabalhos e do Emprego divulgou nesta quarta-feira (27).

No total, de acordo com o Governo Federal, foram registradas em julho:

• 2,25 milhões de contratações;
• 2,12 milhões de demissões.

O resultado equivale a uma queda de 32% em comparação a julho do ano passado, quando foram criados aproximadamente 191,4 mil empregos com carteira assinada.

O número também é o pior resultado para meses de julho desde 2020, ou seja, em cinco anos.

Confira abaixo os resultados para os meses de julho:

2020: 108,5 mil vagas fechadas;
2021: 306,9 mil empregos criados;
2022: 225,4 mil vagas abertas;
2023: 142,2 mil vagas abertas.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, de acordo com analistas, não é mais adequada pois o governo mudou a metodologia.

Parcial do ano

Segundo o Ministério do Trabalho, 1,35 milhão de empregos formais foram criados no Brasil de janeiro à julho deste ano.

O número equivale a uma queda de 10,3% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,5 milhão de vagas com carteira assinada.

Esta foi a menor geração de empregos para os seis primeiros meses de um ano desde 2023, quando 1,17 milhão de vagas formais foram abertas.

No fim de julho de 2025, conforme dados oficias, o Brasil possuía saldo de 48,5 milhões de empregos com carteira assinada.

O resultado equivale a um aumento na comparação com junho deste ano (48,1 milhões) e com relação a julho de 2024 (47 milhões).

Salário médio de admissão

O Governo Federal também disse que o salário médio de admissão foi de R$ 2.277,51 em julho deste ano, o que equivale a queda real (descontada a inflação) em relação a junho de 2025 (R$ 2.283,15).

Em comparação com julho do ano passado, também aconteceu recuo no salário médio de admissão. No referido mês, o valor foi de R$ 2.278,58.