Brasil é a única grande economia do mundo em desaceleração, diz OCDE

Os indicadores compostos avançados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para março apontam “abrandamento do crescimento” no Brasil. Segundo os dados,  o País é a única grande economia que aparece com desaceleração, enquanto em todas as outras a situação varia entre “crescimento constante” ou “aumento da expansão”.

Em contraste com a tendência global, os indicadores para o Brasil declinaram 0,32 ponto em março comparado ao mês anterior, na única nota negativa entre as maiores economias monitoradas pela OCDE. A pontuação brasileira, que era de 103,6 em janeiro, caiu para 103,5 em fevereiro e agora para 103,1. O sistema de indicadores composto avançado da OCDE é divulgado para sinalizar com antecedência os pontos de virada do ciclo econômico, flutuações de produção ou da atividade econômica em relação ao seu potencial de longo prazo.

Apesar do declínio e de estar na faixa da “desaceleração”, a OCDE considera que o  Brasil continua na rota de crescimento, mas com ritmo menor. Os indicadores continuam a apontar um ritmo de crescimento constante nos Estados Unidos. No Japão, Canadá e na zona do euro, especialmente Alemanha e Itália, os indicadores também indicam um aumento constante. Na França, e agora no Reino Unido, a sinalização é igualmente de crescimento. Entre as principais economias emergentes, os indicadores para Índia, Rússia e para o setor manufatureiro da China também apontam expansão.