Brasil é líder em adoção de criptomoedas na América Latina, afirma pesquisa
Processo de digitalização financeira no país justifica posição de liderança no setor
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Foto: Pexels
Apesar da queda de mais de 60% na cotação de alguns dos principais criptoativos em 2022, o brasileiro segue otimista e disposto a utilizar a tecnologia blockchain. Classificado como o 5º país com mais usuários de internet no mundo, o Brasil fica em primeiro lugar quando o assunto é a adoção de ativos digitais na América Latina.
A plataforma Cupom Valido divulgou um estudo com dados do Statista sobre usuários de internet no mundo colocou o Brasil em 5º lugar no ranking mundial de países com a maior quantidade de usuários da rede de computadores.
De acordo com um levantamento da Chainalysis, dos mais e 165 milhões de usuários de internet no Brasil, muitos deles estão cada vez mais dispostos a adotar a tecnologia blockchain, criptomoedas e NFTs.
A terceira edição do Global Crypto Adoption Index, ou “Índice Global de Adoção Cripto” em português, colocou o Brasil em sétimo lugar no mundo entre os países que mais adotaram as criptomoedas em 2022. Da América Latina, o país é o mais bem posicionado no ranking, subindo sete posições desde a última edição da pesquisa. Nos primeiros lugares, ficam Vietnã, Filipinas, Ucrânia, Índia, Estados Unidos e Paquistão, respectivamente.
O rápido crescimento do Brasil no ranking pode ser justificada pelo processo de digitalização financeira empregado no país, principalmente por esforços do Banco Central.
A maior carteira de criptomoedas do mundo com mais de 30 milhões de usuários ativos mensais, a MetaMask anunciou que o Brasil fica em 2º lugar entre os seus usuários. Além disso, eles também ocupam o 2º lugar no uso de finanças descentralizadas e em 3º entre os usuários de plataformas de jogos em blockchain.
a MetaMask anunciou no último mês a integração com o Pix, ferramenta do Banco Central para transações instantâneas. Dessa forma, clientes brasileiros conseguem investir em criptomoedas diretamente em sua carteira digital através do Pix.
Com a funcionalidade, executivos da ConsenSys esperam impulsionar ainda mais a adoção da tecnologia no país. “O Brasil é o futuro”, afirmou Daniel Lynch, diretor sênior de vendas estratégicas na ConsenSys.