Brasil fica em 60º entre 64 países no ranking de competitividade econômica

O Brasil ficou em 60º entre 64 países em nova edição do ranking de competitividade do IMD, instituto localizado na Suíça, divulgado na última segunda-feira (19). África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela são os únicos países são menos competitivos do que o Brasil.

Na edição do ano passado, o Brasil já estava somente à frente desses países. Porém, com a inclusão na lista do Kuwait, outra economia mais competitiva do que a brasileira, o país caiu da 59ª para a 60ª posição no ranking. 

A Dinamarca segue pelo segundo ano consecutivo como o país onde as empresas têm maior competitividade, seguida pela Irlanda. Entre as maiores economias do mundo, os Estados Unidos subiram uma posição - da décima para a nona colocação -, enquanto a China perdeu quatro, caindo da 17ª para a 21ª posição, como reflexo, entre outros motivos, das rígidas restrições da política de covid zero em 2022.

A edição do ranking deste ano mostra uma melhora na avaliação do Brasil nas áreas de infraestrutura básica, atração de investimentos internacionais, emprego e preços, sobretudo de combustíveis, que tiveram desoneração, e alimentos. Por outro lado, na comparação com outras economias, o país está entre os piores países quando se trata de educação, custo de capital, legislação trabalhista e finanças públicas, assim como em produtividade da força de trabalho e burocracia para abertura de empresas.

O levantamento considera indicadores econômicos dos países - a maioria relativa ao ano passado -, assim como pesquisas de opinião com executivos e empresários. No Brasil, as coletas de dados econômicos e a pesquisa são realizadas pela Fundação Dom Cabral (FDC).