“Brasil ficou caro antes de ficar rico”, afirma Alckmin
Para o vice-presidente, é necessário que o país tenha agenda de competitividade e de redução de risco
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira (19), que o Brasil ficou caro antes de ficar rico. A declaração foi feita durante um evento organizado pela Esfera Brasil e pela Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB), em Brasília.
“É preciso ter uma agenda de competitividade e de redução do risco Brasil”, completou.
Para o vice-presidente, mais do que medidas econômicas, o desenvolvimento precisa ser pensado de forma sustentável. As ações do governo voltadas para descarbonização é um dos exemplos disso, segundo Alckmin.
“Se nós queremos diminuir a emissão de carbono e gás de efeito estufa, o primeiro item é parar o desmatamento. [O problema] não é escapamento, é desmatamento. Um hectare de mata derrubada e queimada emite 300 toneladas de carbono”, destacou.
Alckmin também afirmou que o potencial brasileiro para a produção de energia limpa é um fator que coloca o Brasil à frente de outros países. “Temos 55% de [usinas] hidrelétricas, 35% eólica e solar”.
Segundo o vice-presidente, é necessário dar incentivo à produção e ao uso dos chamados combustíveis do futuro, como o Etanol. “Somos exemplo. Cerca de 85% da frota do Brasil é flex”.