Brasil iguala conquistas de Tóquio-2020 após sete dias com ouro de Bia
Se a comparação for um quadro entre as medalhas do Brasil, a distribuição até agora em Paris está rigorosamente igual (em número) ao que o Brasil fez na semana inicial em Tóquio
Foto: Alexandre Loureiro/COB
A medalha de ouro de Beatriz Souza, no judô, faz com que o Brasil termine os primeiros sete dias de competição nos Jogos Olímpicos de Paris com o mesmo número de medalhas na comparação com a edição passada, em Tóquio: são sete medalhas.
E se a comparação for um quadro entre as medalhas do Brasil, a distribuição até agora em Paris está rigorosamente igual (em número) ao que o Brasil fez na semana inicial em Tóquio.
Quando as medalhas saíram?*
Em Tóquio:
Dia 1 (sábado) - Kelvin Hoefler (P) e Daniel Cargnin (B)
Dia 2 (segunda): - Rayssa Leal (P)
Dia 3 (terça): Ítalo Ferreira (O) e Fernando Scheffer (B)
Dia 6 (quinta): Rebeca Andrade (P) e Mayra Aguiar (B)
Em Paris:
Dia 2 (domingo): Willian Lima (P), Larissa Pimenta (B) e Rayssa Leal (B)
Dia 4 (terça): Ginástica artística feminina (B)
Dia 6 (quinta): Caio Bonfim (P) e Rebeca Andrade (P)
Dia 7 (sexta): Beatriz Souza (O)
O que isso quer dizer?
Segue muito viva a perspectiva de boa campanha do Brasil em Paris. Em Tóquio, o Brasil atingiu seu melhor desempenho em Jogos Olímpicos, com 21 medalhas, ao todo.
A essa altura, na Rio 2016, o Brasil só tinha conquistado quatro medalhas, uma de ouro, uma de prata e duas de bronze.
COMPENSAÇÃO DE MEDALHAS
No paralelo Paris-Tóquio, o Brasil teve melhor desempenho no judô, justamente quem deu o primeiro ouro.
A tradição brasileira nos tatames olímpicos significou três das sete medalhas conquistadas até agora.
Nos números, a prata de Willian Lima em Paris ajudou a compensar a queda da posição de Rayssa Leal no pódio do skate street feminino. A Fadinha ganhou prata em Tóquio e saiu de Paris com bronze.
A ginástica ampliou sua parcela de medalhas, com o bronze por equipes no feminino e a repetição da prata de Rebeca Andrade no individual geral.
No paralelo com Tóquio, é como se o bronze de Fernando Scheffer na natação fosse para a ginástica agora em solo, trave, barras e mesa franceses.
Já a prata de Caio Bonfim na marcha atlética compensou a falta de medalhas de Kelvin Hoefler, no skate street masculino. O brasileiro tinha conquistado a prata em Tóquio.
Para o Brasil ao menos empatar com Tóquio em número de medalhas, precisa conquistar mais 14.
O DIA EM PARIS
Hugo Calderano, no tênis de mesa, ainda pode trazer um bronze inédito. Ele perdeu a semifinal, em um jogo no qual a derrota de virada no primeiro set, após abrir 10 a 4, é o maior motivo de lamento.
O vôlei de praia tem feito boa campanha. As duplas Evandro/Arthur e Carol/Bárbara fecharam a primeira fase com 100%, após as vitórias desta sexta.
O vôlei masculino venceu o Egito por 3 sets a 0 e fez o dever de casa para se classificar para as quartas de final, embora com a pior campanha entre as oito seleções que avançaram.
Não dá para cravar quem serão os próximos medalhistas, mas a perspectiva brasileira segue positiva.