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Brasil lidera ranking mundial em produtividade agropecuária entre 2000 e 2019, aponta levantamento

Produtividade agrícola elevada vai manter balança comercial do Brasil robusta nos próximos anos, diz economista

Por Da Redação
Ás

Brasil lidera ranking mundial em produtividade agropecuária entre 2000 e 2019, aponta levantamento

Foto: Robert Wiedemann/ Unsplash

A produtividade do setor agropecuário deve ser um dos fatores que continuará impulsionando o superávit da balança comercial do Brasil nos próximos anos. A expectativa é apontada por um estudo realizado pela economista Iana Ferrão, do BTG Pactual.

Em 2023, a instituição espera um superávit de US$ 95 bilhões, o que é o maior valor da história e 50% maior do que o recorde anterior de US$ 62,4 bilhões em 2022.
Iana mencionou em uma entrevista à CNN um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que revelou que o Brasil foi o líder mundial em produtividade agropecuária entre 2000 e 2019, superando 187 países.

“Desses 187 países que a USDA analisou, o Brasil foi o que teve maior aumento da atividade agropecuária. E olhando a abertura das importações desse ano e olhando a aprovação da reforma tributária, as expectativas para a parte agro também são favoráveis nos próximos anos”, avaliou Iana.

A economista também ressaltou que o aumento significativo das importações de bens de capital relacionados ao setor agrícola é um dos fatores que impulsionará a produtividade do setor nos próximos anos.

“E a reforma tributária beneficia de forma bastante significativa o setor agro exportador, então isso também vai aumentar a produção e a eficiência do setor no médio e longo prazo”, acrescentou.

Para o ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no país deverá encerrar o ano com 318,1 milhões de toneladas, 20,9% maior do que a computada em 2022.

O BTG Pactual também prevê uma leve redução no saldo da balança comercial brasileira para US$ 87 bilhões em 2024. Apesar de ainda ser um valor significativo e muito maior do que nos últimos anos, a projeção é que essa queda seja devido principalmente à menor safra agrícola, especialmente de soja, e à redução dos preços das commodities.

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