“Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120”, diz Arthur Lira
Manifestação do presidente da Câmara critica a manutenção da política de reajustes
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o “Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120” e que a casa irá discutir "alternativas". "Amanhã, vamos colocar alternativas em discussão no Colégio de Líderes. O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120". A fala foi nas redes sociais, nesta terça-feira (28), quando disparou críticas contra a política de reajustes da Petrobras.
A crítica aconteceu no mesmo dia em que a Petrobras anunciou um aumento para o preço do diesel: o preço médio de venda do diesel A passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,25 por litro. O reajuste entra em vigor na quarta-feira (29).
Na segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que estuda maneiras de reduzir o preço dos combustíveis. No mesmo dia, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, afirmou que a política de preços da estatal será mantida, admitindo que os valores podem subir.
Na rede social, Lira atribuiu a disparada nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha à alta do dólar e petróleo. “A Câmara dos Deputados está fazendo seu dever de casa para o país retomar a economia respeitando os limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado. Mesmo assim, o dólar persiste num patamar alto. Junto com a valorização do barril de petróleo, a pressão no preço dos combustíveis é insustentável”.