• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Brasil tem 18,94% do território composto por áreas de pastagens, diz FGV
Brasil

Brasil tem 18,94% do território composto por áreas de pastagens, diz FGV

Para recuperar todas as regiões seria necessário R$ 383,77 bilhões

Por Da Redação
Ás

Brasil tem 18,94% do território composto por áreas de pastagens, diz FGV

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

Um estudo feito pelo Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) revela que 18,94% do território brasileiro é composto por áreas de pastagens, o que corresponde a aproximadamente 160 milhões de hectares. Deste total, 52% apresentam algum nível de degradação (cerca de 89 milhões de hectares), sobretudo, na Amazônia e no Cerrado.  

Para recuperar e reformar todas as áreas de pastagem que apresentam algum nível de degradação seriam necessários, segundo o levantamento, cerca de R$ 383,77 bilhões. No entanto, a implementação de tecnologias de recuperação de pastagens degradadas teria o potencial de gerar receitas mais do que suficientes para compensar esses custos.

Os dados apontam que o custo médio para recuperar um hectare de pastagem em estágio moderado de degradação variou entre R$ 979,42 e R$ 1.541,37. Por sua vez, o custo médio para reformar um hectare de pastagem severamente degradada variou entre R$ 1.563,31 e R$ 2.100,71. 

Veja:

Os resultados do estudo mostram que os custos de recuperação, reforma e manutenção de pastagens diferem não apenas em relação à localização geográfica e condições edafoclimáticas, mas, sobretudo, de acordo com o nível de degradação.

“Um aspecto importante e que irá condicionar a escolha da estratégia de recuperação a ser adotada é o nível de degradação apresentado pela pastagem. Os diferentes níveis de degradação tornam necessários níveis também distintos de intervenção para que a recuperação seja realizada. Por exemplo, áreas em estágios iniciais de degradação exigem menor intervenção e menores custos operacionais a fim de conter a redução da produtividade”, explicou Sabrina de Matos Carlos, pesquisadora do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas.

“Por outro lado, se o processo de degradação se encontra em estágio avançado, são necessárias ações mais intensivas e dispendiosas, uma vez que, o alto grau de degradação compromete a capacidade de manter a produção e a qualidade da forragem e a resistência aos efeitos nocivos de doenças, pragas e plantas invasoras. Portanto, definir estratégias de recuperação, reforma ou renovação associadas ao estágio de degradação observado é fundamental”, completou. 

 
 

 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário