Brasil vacina 40,5% dos idosos com dose de reforço contra a Covid-19
Até o momento já foram aplicadas 12,3 milhões de doses
Foto: Agência Brasil
O Brasil aplicou 12,3 milhões de doses de reforço da vacina contra o coronavírus em idosos. O número representa 40,5% das 31,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, de acordo com as projeções de população do IBGE.
O Espírito Santo é o estado que mais aplicou a dose de reforço, com 2 de cada 3 idosos vacinados. A unidade federativa aplicou 412 mil doses de reforço até agora. Já o Acre é o mais atrasado, com apenas 18,4% dos idosos que receberam a dose adicional.
O Espírito Santo diz que os bons resultados são devido à campanha “Trabalha, Vacina e Confia” que conta com site para agendamento de aplicações e uma série de metas para as cidades. “Temos um mapa de gestão de risco que gradua o reconhecimento de risco para cada cidade. Cada região precisa alcançar 3 metas para liberação das atividades econômicas e sociais“, diz o secretário da Saúde do Estado, Nésio Fernandes.
As metas são: 80% de adultos vacinados com duas doses ou dose única; 90% de adolescentes vacinados com a 1ª dose; 90% de idosos vacinados com a dose de reforço.
O Espírito Santo também adiantou, em 19 de novembro, a dose de reforço para a população idosa. Esse grupo prioritário pode receber a aplicação adicional depois de 3 meses de completar o ciclo vacinal (2ª dose ou dose única). Na maioria dos outros Estados, é preciso esperar 5 meses.
Conforme a cobertura do 1º ciclo vacinal (2ª dose ou dose única) vai chegando a um teto, a imunização com a dose de reforço deve servir como indicador sobre o quão protegida a população está contra a propagação rápida do vírus.
Há estudos mostrando que a efetividade contra infecções das duas primeiras doses tende a cair depois de 5 ou 6 meses. Embora as vacinas continuem representando barreira contra hospitalização e morte, podem não conseguir segurar a transmissão do vírus depois desse período.