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Brasileira ferida no Líbano é transferida para hospital em Beirute

A casa dela foi atingida por um bombardeio nos último sábado (31)

Por FolhaPress
Ás

Brasileira ferida no Líbano é transferida para hospital em Beirute

Foto: Arquivo pessoal

A brasileira ferida em um bombardeio no Líbano foi transferida para um hospital em Beirute, capital do país. A transferência de Fátima Boustani, de 30 anos, foi realizada nesta quarta-feira (5). A informação foi confirmada ao UOL pelo primo do marido dela, Hussein Ezzddein. A reportagem procurou o Itamaraty para mais informações sobre o estado de saúde dela, e aguarda retorno. 

Filho recebeu alta, mas filha segue internada. O menino de 8 anos sofreu ferimentos na cabeça e nos braços, mas passa bem e está sob os cuidados da família. Já a menina, de 12 anos, sofreu diversos ferimentos, perdeu muito sangue e quase teve uma perna amputada.

Fátima ficou com o rosto desfigurado e sofreu sangramento no pulmão. Ela estava intubada na UTI de um hospital no Sul do Líbano. Ela não corre risco de morrer, mas vai precisar passar por muitas cirurgias para reconstrução da face. 

A casa dos brasileiros na cidade de Saddike, no sul do Líbano, foi atingida por um bombardeio neste sábado (1º), por volta das 11h no Brasil. Fátima, a filha, e o filho de 8 anos acabaram feridos. Outros dois filhos dela, de 13 e 7 anos, tinham saído para a casa dos avós e não foram atingidos.

O casal está junto há 15 anos. Enquanto ele tentava um trabalho no Brasil, Fatima cuidava das crianças no Líbano. Eles decidiram passar um período no país para que as crianças aprendessem árabe.

Os brasileiros estão sendo acompanhados pela Embaixada do Brasil em Beirute. A recomendação é para que brasileiros não viajem para o sul do Líbano porque a hostilidade entre Israel e o Hezbollah, organização islâmica xiita do Líbano, é crescente. O Exército de Israel disse à Folha de S.Paulo que investiga um possível "mau funcionamento técnico" em uma ou mais bombas usadas no ataque contra alvos do Hezbollah. 

Para cidadãos brasileiros que não precisam estar no Líbano, a Embaixada recomenda que considerem deixar o país por precaução até a situação retorne à normalidade.
 

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