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Brasileiros reduzem consumo de café e mudam critério para compra após disparada do preço, aponta pesquisa

Segundo levantamento do Instituto Axxus, 39% dos entrevistados passaram a escolher a marca mais barata

Por Da Redação
Às

Brasileiros reduzem consumo de café e mudam critério para compra após disparada do preço, aponta pesquisa

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

A disparada do preço do café fez com que os brasileiros reduzissem o consumo e passassem a escolher marcas mais baratas nos últimos meses, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Axxus a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), divulgada nesta segunda-feira (30). 

Conforme o levantamento, que ouviu 4.200 pessoas em setembro de 2025, 96% dos brasileiros afirmaram tomar café todos os dias. No entanto, muitos deles disseram ter mudado os hábitos devido ao aumento dos preços. Do total, 24% reduziu o consumo da bebida; e 39% escolheram a marca mais barata. 

O índice de brasileiros que reduziram o consumo de café neste ano (24%) foi o maior registrado e superou, pela primeira vez, o número daqueles que aumentaram o consumo (2%).

O critério para comprar o produto também mudou. Antes os consumidores escolhiam as marcas preferidas e, entre eles, optavam pelo de menor preço. Agora, a maioria (39%) compra a marca mais barata da prateleira, independente se gostar ou não. 

Dados coletados das entrevistas

39% compram a mais barata
22% entre as marcas que preferem, escolhem a de menor preço
13% compram a marca que preferem, independentemente do preço
13% só compram o produto que está em promoção
11% entre as marcas que preferem, compram qualquer um 
1% não souberam responder
1% não tem critério

Preço do café

O quilo do café teve um aumento de quase o dobro em relação a dois anos atrás, e passou a ser comercializado, em agosto deste ano, de R$ 32,40 por R$ 62,83, conforme dados mais recentes da Abic. 

Já o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) aponta que o valor da bebida já subiu 60,85% nos últimos 12 meses, apesar de ter caído em julho e agosto.

A Abic estima ainda que os preços devem voltar a subir cerca de 15% nas próximas semanas. 

A pesquisa do Instituto Axxus entrevistou presencialmente 4.200 pessoas em todas as regiões do país, em setembro de 2025. A margem de erro é dois pontos percentuais, e o nível de confiança, de 99%.

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