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Bahia

Bruno Reis diz que professores estão sendo usados para 'fazer política' em ano eleitoral

"O governo do Estado ficou 7 anos sem dar aumento, e nunca fizeram greve", disse o prefeito ao criticar protesto

Por Emilly Lima , Rayllanna Cardoso
Ás

Bruno Reis diz que professores estão sendo usados para 'fazer política' em ano eleitoral

Foto: Gilberto Júnior/Farol da Bahia

Após apelar para que os professores coloquem fim na greve e retornem às aulas, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), disse que os docentes estão sendo usados para "fazer política" durante ano eleitoral.

"O governo do Estado passou sete anos sem dar aumento, e nunca fizeram greve. Esse ano o governador [Rui Costa] dá em média para os professores reajuste linear de 4%, coloca alguns benefícios e chega em média 12%. Aqui,  oferecemos 6%, com a instituição de níveis chegamos a 11,37%. E olhe que demos aumento em 2017, 2018. Em 2020 íamos dar o aumento e veio a lei complementar e impediu", disse Bruno, em coletiva à imprensa nesta sexta-feira (20).

Na ocasião, o prefeito disse que entende a necessidade de reajuste, mas que a Prefeitura sempre se colocou aberta ao diálogo e, por isso, pede que "não façam greve". "Eles apresentaram uma proposta, eu relutei para aceitar, fiz conta, refiz, e disse que podia aceitar. Retiram a proposta e entram em greve de imediato, sem sequer fazer uma paralisação. É o que isso, gente? Isso não é política? É política", afirmou.

"Estamos praticamente há dois anos sem aula, precisamos correr contra o tempo, fazer diferença. Eu faço um apelo, todos os professores, vamos seguir trabalhando, dialogando, estamos abertos ao diálogo para construir os consensos", acrescentou. 
Bruno Reis destacou que o Executivo municipal paga "acima do piso salarial há muito tempo" e reforçou o apelo para o "bom senso".

"Ninguém não quer dar o reajuste, eu entendo. Sei a importância da recomposição salarial para garantir o sustento das famílias, mas também tenho que olhar a conta total, ver o que está previsto para cada área. Não posso sair daqui dando reajuste e ter que fechar posto de saúde, escola", sinalizou.
 

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