Bruno Reis esclarece que Chiquinho Brazão já estava de saída do União Brasil: 'partido antecipou expulsão de forma imediata'
Deputado federal foi preso suspeito de mandar matar Marielle Franco
Foto: Farol da Bahia
O prefeito Bruno Reis (UB) esclareceu, nesta segunda-feira (25), que o deputado federal, Chiquinho Brazão (sem partido), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, já havia entrado com pedido de desfiliação do União Brasil e que o partido se antecipou o expulsando de forma imediata.
Segundo o gestor municipal, Chiquinho deve ser "rigorosamente punido". "Esse deputado e outros do Rio de Janeiro já tinham entrado com o pedido de desfiliação na Justiça e estavam de saída do partido. O que o União Brasil fez ontem foi dar uma resposta de imediato e expulsou a filiação do deputado acusado. Tudo indica que ele é o autor do crime e tem que ser rigorosamente punido", destacou durante entrega do Hospital Municipal Veterinário de Salvador.
Bruno explicou ainda que quando Brazão se filiou ao União Brasil, ele não tinha nada que o impedisse de entrar para a legenda. "Lá atrás quando o deputado resolveu se filiar ao União, não tinha nada ou nenhum indício que houvesse qualquer envolvimento. Ele já estava de saída do partido e o que o partido fez foi antecipar essa decisão de forma imediata porque não concordamos com nenhum tipo de enquadro e que pessoas cometam delito de qualquer natureza", completou.
Brazão foi detido pela Polícia Federal (PF), no domingo (24), junto com o seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.