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Bruno Reis rebate críticas de Rui Costa sobre transporte público municipal

Prefeito diz que vê uma " palhaçada" em relação ao TAC

Por Ane Catarine Lima, Emilly Lima
Ás

Bruno Reis rebate críticas de Rui Costa sobre transporte público municipal

Foto: Farol da Bahia

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), rebateu nesta quarta-feira (13), durante coletiva no bairro da Barroquinha, as falas do governador Rui Costa (PT) sobre a situação do transporte público no município. Na última terça-feira (14), o petista afirmou que o transporte público estava quebrado em Salvador devido às ações da Prefeitura. Na ocasião, ele chegou a dizer que a gestão municipal usava o dinheiro da outorga para o caixa. 

De acordo com o gestor municipal, as empresas estão sem combustíveis para tirar os ônibus das garagens e a Prefeitura coloca dinheiro próprio para fazer os coletivos circularem há mais de um ano. “Vocês viram o que aconteceu em Lauro de Freitas e, não diferente, Salvador está na iminência. A Prefeitura vem colocando dinheiro todos os anos desde 2020 e eu vejo a palhaçada em relação ao TAC [Termo de Ajuste de Conduta], isso é uma falta de responsabilidade. É uma irresponsabilidade isso que estão fazendo diante da gravidade da questão do transporte público”, disse o prefeito.

“O que a gente fez foi um TAC com as empresas para poder fazer uma compensação de débitos que elas tinham perante a Prefeitura. Isso para ter condições de comprar ônibus novos, com ar-condicionado, porque nem condições de pegar financiamento essas empresas tinham. Eu vejo tudo isso como uma piada e uma palhaçada, a verdade é essa”, completou.

Meia passagem

Ainda na coletiva, Bruno Reis voltou a dizer que ainda não é o momento da retomada da meia passagem no transporte público aos domingos. "Infelizmente, não dá para pensar que o domingo é meia passagem agora. Antes, nós tínhamos 28 milhões de passageiros sendo transportados e agora temos 16 milhões. Não há como impor mais essa obrigação para as empresas neste momento”, disse o prefeito.  “Nós estamos diante da maior crise do Brasil, que é a do transporte público. Temos que amenizar as consequências. Isso é o que a Prefeitura está fazendo”, completou. 
 

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