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"Bruno Reis tem intenção de dar calote e ficar com as rescisões", diz representante dos funcionários da CSN

Uma convocação está sendo feita para realizar mais manifestação em Salvador, na próxima quinta-feira (3)

Por Da Redação
Ás

"Bruno Reis tem intenção de dar calote e ficar com as rescisões", diz representante dos funcionários da CSN

Foto: Reprodução/TV Bahia

Colocando em cheque a atuação da liderança do sindicato dos rodoviários, líder dos empregados da oposição afirma que os antigos empregados da CSN estão prejudicados desde março de 2021, quando a empresa teve contrato rescindido pela Prefeitura. Uma convocação está sendo feita para realizar mais manifestação em Salvador, na próxima quinta-feira (3), às 9h, na saída da estação da Lapa. 

Integrante do grupo de ex-funcionários da CSN, Jutahy Andrade dos Reis disse nesta segunda-feira (28) que o prefeito Bruno Reis (União Brasil), tenta "golpear a categoria ficando com as rescisões". A declaração ocorre após empresários divulgarem nota atribuindo à gestão municipal o motivo do não pagamento aos trabalhadores.

"Fizemos um acordo, perdemos 20%, perdemos aviso e ainda estamos sem nossas vagas de emprego, sendo que o acordo é bem claro ao dizer que quem assume a linha deverá assumir todo o quadro de funcionário. Nada mais justo do que recebermos nossos sete meses de ticket, de salário, correção, total do FGTS e nossas rescisões", disse Jutaí.

Em áudio compartilhado com os rodoviários, ao qual o Farol da Bahia teve acesso, o porta-voz da categoria também critica a Câmara Municipal de Salvador.

"Vamos pedir esclarecimento e investigação. A nossa Câmara de Vereadores é um verdadeiro conto de fadas. Estão todos de mãos dadas e aliados com o fascista do Bruno Reis, com intenção de nos calotear e ficar com nossas rescisões. Vamos pedir ao Ministério Público para intervir", declarou ele, que espera mais de 400 rodoviários no protesto na Lapa.

Procurada pelo Farol, a Prefeitura de Salvador informou, por meio da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade), que "atuou como uma facilitadora nas negociações entre os funcionários e a empresa e que não há mais pendências municipais para com os manifestantes, uma vez que as verbas rescisórias devem ser pagas pela CSN".

Em nota divulgada no fim de semana a CSN disse que a Prefeitura possui débito com a empresa e defendeu que os créditos sejam pagos para que os funcionários pudessem ser ressarcidos.

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