• Home/
  • Notícias/
  • Economia/
  • Burocracia e atrasos em obras podem custar R$ 59 bilhões à construção até 2025, aponta estudo
Economia

Burocracia e atrasos em obras podem custar R$ 59 bilhões à construção até 2025, aponta estudo

Entre as razões estão atrasados por problemas como regras confusas e lentidão nas licenças

Por Da Redação
Ás

Burocracia e atrasos em obras podem custar R$ 59 bilhões à construção até 2025, aponta estudo

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O estudo "Burocracia na Construção: o custo da ineficiência nos processos", apontou que um prédio residencial padrão, em um cenário sem grandes percalços, leva em média dos anos para ser erguido no Brasil. Já ampliar a distribuição de água em uma grande cidade do país, que poderia ser concluído em cinco meses, costuma levar 15 meses. 

Esses são alguns exemplos do levantamento feito pela consultoria Deloitte a pedido da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 

A pesquisa se debruçou sobre quais são os principais gargalos responsáveis pelos atrasos quase crônicos que acometem os projetos, desde o segmento imobiliário até as grandes obras de infraestrutura, quando não acabam totalmente paralisadas, e tentou, também, mensurar o quanto custa esse atraso.

O levantamento estima que, de 2023 a 2025, o setor terá deixado de ganhar R$ 59,1 bilhões por conta desse tempo a mais que os projetos acabam levando para serem concluídos. Entre as razões estão os atrasados por problemas como regras confusas, lentidão nas licenças ou falta de mão de obra qualificada, entre outros.

“Se você for, por exemplo, montar um restaurante para colocar em operação em um ano, mas coloca em dois anos, todo o dinheiro investido vai ficar empatado durante esses dois anos antes de começar a dar retorno”, explica Eduardo Capobianco, representante do Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) na Fiesp e um dos idealizadores da pesquisa.

“O custo adicional desse prolongamento do investimento, para a construção, significa essa perda avaliada em 8% desses investimentos que o estudo tentou mensurar.”

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário