Busca por viagens no mês de julho apresenta crescimento de 51%
Segundo a Decolar, a tendência é que o índice continue aumentando
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Segundo dados divulgados pela empresa de viagens Decolar, a procura por viagens no mês de julho apresentou um crescimento de 51% no mês de abril em comparação com o anterior. A previsão é de que a tendência de crescimento do índice siga em crescimento.
A diretora de Voos da Decolar, Daniela Araújo, apontou que um conjunto de fatores influenciaram as pessoas a buscarem passagens para os destinos, como o dólar, as passagens e da flexibilidade das restrições contra a Covid-19.
“Aumentou um pouco o preço do mercado, mas não diminuiu a busca porque há uma demanda reprimida. Tivemos um período de dólar alto, as tarifas internacionais contribuíram para que as pessoas optassem a viajar pelo Brasil, mas nós também vemos destinos internacionais com preços retraindo em relação a 2021. Existem destinos para todos os perfis. Ficamos quase dois anos sem viajar, então as pessoas se adequam ao momento”, explicou.
Já sobre a alta procura por destinos nacionais, Daniela aponta que o turismo no país sempre foi forte, mas a busca por itinerários apresentou mudanças.
“Sempre tivemos um volume de pesquisa importante para o nacional. O turismo no Brasil sempre foi forte. Claramente ele estava muito mais concentrado nos destinos coringas, mas o que vemos agora é um leque de possibilidades do turismo doméstico se expandindo”, explicou.
A empresa norte-americana KAYAK, responsável por gerenciar um buscador de viagens, apontou que, entre os destinos nacionais, São Paulo, Fortaleza, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Maceió, Natal, Brasília e Porto Seguro foram os locais mais procurados de 2022 na comparação a 2019. Atualmente, o preço médio de viagem à estes locais varia entre R$882 e R$1.716.
Em relação aos voos internacionais, os destinos mais buscados são Lisboa, Buenos Aires e Santiago, seguidos por Paris, Orlando, Miami, Londres, Porto, Nova York e Roma. A KAYAK apontou que o menor preço médio foi registrado em Buenos Aires, Argentina, que chegou a R$ 2.023. O mais caro foi da cidade de Londres, com R$7.980.