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Caca Leão sobre Bolsonaro: "Goste ou não, ele foi eleito pela maioria da população."

Deputado acha que o Brasil precisa de entendimento

Por Da Redação
Ás

Caca Leão sobre Bolsonaro: "Goste ou não, ele foi eleito pela maioria da população."

Foto: Reprodução/Instagram

Em um bate-papo com a advogada Erica Silva Teixeira, por meio de live em uma rede social, nessa quinta-feira (28), o deputado federal Cacá Leão (PP-BA), disse que não gostaria de vivenciar um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro na atual legislatura. Ele ainda explicou que dois impeachments daria uma imagem ruim à democracia brasileira. 

Após ser questionado sobre o impeachment de Bolsonaro, Cacá disse não concordar com processo porque não gostaria de ver o Brasil passar por isso novamente e afirmou que vai lutar e trabalhar para que isso não ocorra. "O presidente Jair Bolsonaro foi eleito, goste ou não, pela maioria do povo brasileiro. Muita gente pode até estar arrependida neste momento, isso acontece e muitas pesquisas têm mostrado esses números. Mas, acho que, para que isso venha acontecer, tem que ser uma coisa muito grave", explicou.

O deputado federal reiterou que compreende que há tensões políticas do presidente com o poder legislativo e com o Supremo Tribunal Federal (STF), mas que não gosta disso. "São poderes que são independentes, e eles precisam ser harmônicos. A gente precisa, principalmente, de paz neste período porque de adversário já basta a Covid-19", disse. 

Cacá ressaltou "que gostaria e queria muito ver" o governo federal trabalhasse "umbilicalmente" com os Estados, mas entende que este não faz parte do modelo de enfrentamento do presidente Bolsonaro. "Goste ou não ele foi eleito pela maioria da população. Mas, não vai ser em um ano e meio que nós vamos fazer essa troca. Se for necessário, iremos fazer em 2022. Como também o povo pode achar que Bolsonaro está certo, assim como a gente viu a questão da autorização da reunião ministerial. Eu tenho algumas pessoas que conheço que gostaram e pessoas que detestaram tudo aquilo. Isso é democracia", disse, e continuou em seguida "É aquela velha frase: "Eu posso até não concordar com o que você disse, mas vou lutar com todas as minhas forças para você dizer o que você pensa até o fim"".

O parlamentar ressaltou ainda que acredita que o Brasil não merece passar por impeachment neste momento. "A gente vai precisar viver isso, e eu espero que tudo isso acabe, as guerras as confusões, e que o presidente governe não só para os 57 milhões de brasileiros que votaram nele porque ele é o presidente de todos nós e a gente precisa distensionar essa relação", afirmou. 

"Eu fui colega de Bolsonaro há quatro anos e ele é um homem de bem. Ele tem os seus entendimentos, têm as suas raivas e seus defeitos assim como todo mundo tem. Mas, acho que ele está tentando fazer e está, mas o problema é que ele não consegue ter paz e nem dar paz para todos. E assim, não consegue abraçar a todo mundo. Eu, particularmente, defendo, peço, luto e trabalho para que a gente consiga ter paz", disse Leão. 

Por fim, Leão relatou que é muito questionado pelas pessoas sobre qual era o entendimento dele em relação à Brasília. "Sempre digo que é de ajudar o Brasil, e o Brasil que a gente tem neste momento é o Brasil governado pelo presidente Jair Bolsonaro", afirmou.

No bate-papo, o deputado aproveitou a ocasião para dizer que estava feliz porque Bolsonaro havia assinado a convocação dos 609 aprovados do concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que faltavam realizar o processo na academia. "Foi uma luta, mas a gente conseguiu colocar esse recurso no orçamento, mas veio a pandemia e uma medida provisória que impedia o chamamento deles, mas conseguimos mudar o texto da MP, e hoje o presidente assinou o chamamento deles. Recebi essa notícia e fiquei muito feliz", festejou.

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