CadÚnico: governo diz ter excluído 603 mil pessoas mortas
Desse total, 21 chegaram a receber pagamentos do Bolsa Família
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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social divulgou na quarta-feira (7), por meio de um comunicado à GloboNews, que removeu do Cadastro Único do governo federal, ao longo de 2023, um total de 603 mil pessoas que já haviam morrido há mais de um ano. Desse total, 21 chegaram a receber pagamentos do Bolsa Família. A pasta não informou a quantia paga a essas pessoas.
O CadÚnico é considerado a porta de entrada para vários programas sociais do governo federal. Em março do ano passado, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu início à fase de revisão cadastral dos programas sociais.
Segundo a gestão atual, o objetivo da revisão é evitar que pessoas recebam o benefício de maneira irregular e garantir que haja recursos para os pagamentos a quem efetivamente precisa.
Ao longo do ano passado, também foram excluídas 1,7 milhão de famílias unipessoais, ou seja, formadas por uma única pessoa. De acordo com o ministério, a meta para 2024 é realizar a atualização cadastral de cerca de 7 milhões de beneficiários.