Cajado defende voto secreto na PEC da Blindagem: “Instrumento para exercer plenamente a consciência”
Deputado baiano é relator do texto que dificulta andamento de processos contra parlamentares

Foto: Agência Brasil/Lula Marques
O deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) defendeu nesta quarta-feira (17) o voto secreto na chamada PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados. A proposta estabelece que deputados e senadores só poderão ser processados criminalmente com aval das respectivas Casas legislativas.
“O voto secreto também é um instrumento de exercer plenamente seu voto e sua consciência. No Legislativo, o que se pede é que, ao ser processado, a Câmara, sendo membro da Câmara, ou o Senado, sendo membro do Senado, se manifeste”, afirmou Cajado em entrevista ao programa Estúdio I.
“Hoje nós não temos essa condição. O que fizemos [com a aprovação da PEC] foi voltar ao que estava estabelecido na Constituição de 88, inclusive com o voto secreto, que é como os eleitores se manifestam para eleger seus representantes”, completou.
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O texto-base da PEC foi aprovado em dois turnos na noite de terça-feira (16). Já nesta quarta, por meio de uma manobra regimental, a Câmara retomou o texto original e restabeleceu a votação secreta nos casos de autorização para abertura de processos contra parlamentares.
Agora, a proposta segue para análise do Senado.
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