Câmara dos Estados Unidos vota por proibir o TikTok em nas lojas de aplicativos
Projeto quer banir a rede social, a menos que a plataforma se desvincule da ByteDance, sua controladora chinesa
Foto: Pixabay
Um projeto de lei, denominado Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros (no original, Protecting Americans from Foreign Adversary Controlled Applications Act), foi aprovado pelo Comitê de Energia e Comércio da Câmara na semana passada. E, na quarta-feira (13), foi aprovado na Câmara com 353 votos afirmativos e apenas 65 deputados contra.
Legisladores dos EUA renovaram os esforços para reprimir o TikTok devido às preocupações de segurança nacional relacionadas à sua controladora chinesa, ByteDance. O projeto proibiria o TikTok das lojas de aplicativos dos EUA, a menos que a plataforma de mídia social fosse rapidamente separada da empresa.
Grande parte dos cerca de 170 milhões de americanos que usam o aplicativo levantaram preocupações de que banir o TikTok poderia significar acabar com uma plataforma que representa muito mais do que uma plataforma onde os jovens podem acompanhar as últimas atualizações sobre a Princesa de Gales.
O app é onde eles vão para encontrar conexões, se divertir, buscar informações e ganhar a vida. Alguns desses TikTokers telefonaram para seus representantes nos últimos dias para instá-los a votar “não” ao projeto de lei, depois que o aplicativo alertou os usuários sobre a potencial proibição.
Existem outras plataformas disponíveis para usuários do TikTok, já que quase todas as grandes empresas de mídia social passaram os últimos anos tentando imitar a fórmula popular do aplicativo de vídeos curtos e rápidos combinados com um poderoso algoritmo de recomendação que mantém os usuários navegando.
Contudo, é mais fácil falar do que fazer mudar um público fiel de uma plataforma para outra. Mas o TikTok não desaparecerá dos telefones dos americanos tão cedo.
O projeto de lei enfrenta vários obstáculos para ser sancionado e quase certamente enfrentará desafios legais se o for. E se o projeto se tornar lei, permanece a questão de saber se um comprador americano interviria para salvar o dia (se a ByteDance estiver disposta a se desfazer da popular plataforma).
