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Câmbio ilegal: polícia federal investiga suspeito doleiro de movimentar U$114 milhões em esquema

Investigações iniciaram depois de uma abordagem realizada por policiais federais em novembro de 2019

Por Da Redação
Ás

Câmbio ilegal: polícia federal investiga suspeito doleiro de movimentar U$114 milhões em esquema

Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deu início, nesta terça-feira (12), a Operação Papel Carbono, que investiga um suposto doleiro responsável por gerir um esquema de operações de câmbio não autorizadas.

Estas operações são conhecidas como "câmbio paralelo" (troca de moeda estrangeira sem a devida documentação ou recolhimento de impostos) e "dólar-cabo" (transferência de dinheiro para o exterior sem o conhecimento do Banco Central) e movimentam ilegalmente a quantia estimada de U$114 milhões de dólares, segundo a PF.

Os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva nas cidades de Manaus e São Paulo. A justiça também determinou apreensão de bens do investigado, totalizando R$428 milhões, incluindo a suspensão das operações da empresa envolvida e de outras 38 correspondentes cambiais.

As investigações se iniciaram depois de uma abordagem realizada por policiais federais em novembro de 2019, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. O investigado tentou ocultar a quantia de R$ 150 mil em espécie em uma mala.

O dinheiro estava embaixo de revistas e papéis carbono, possivelmente como forma de esconder o conteúdo quando submetido à inspeção por raio-X.

Durante a investigação, foi constatado que o investigado realizava operações de “câmbio paralelo” e “dólar-cabo”, trocando moeda estrangeira fora dos canais oficiais e sem a documentação necessária ou o recolhimento dos impostos devidos.

Outra estratégia utilizada era a realização de operações de câmbio simuladas, nas quais a entrega de moeda estrangeira era registrada em nome de pessoas falecidas ou que não residiam nas áreas de atuação das casas de câmbio ou suas correspondentes, com o objetivo ocultar a verdadeira origem e o real destino dos valores.

Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de gestão fraudulenta, falsa identidade para realização de operação de câmbio, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A soma das penas para os crimes identificados pode alcançar até 32 anos de reclusão.

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