Saúde

Campanha de combate à hanseníase alerta sobre prevenção da doença

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com maior prevalência da doença

Por Da Redação
Ás

Campanha de combate à hanseníase alerta sobre prevenção da doença

Foto: SMS de Mesquita/Reprodução

Causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, conhecida como bacilo de Hansen, a hanseníase é uma doença infecciosa, crônica e curável. Neste ano, a campanha vai celebrar o Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase no dia 30 de janeiro, que é o último domingo do mês. O tema será "Janeiro Roxo: Precisamos falar sobre hanseníase", pois o preconceito ainda é um dos grandes desafios no combate da doença. 

Entre os sintomas mais comuns estão as manchas na pele, resultando em lesões e perda de sensibilidade na área afetada. Além disso, a doença também pode causar fraqueza muscular, sensação de formigamento nas mãos e pés, sequelas progressivas e permanentes, deformidades, mutilações, redução da mobilidade e até cegueira. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia e seguido da Indonésia, conforme dados de 2018. Segundo a a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cerca de 30 mil novos casos são detectados todos os anos no território brasileiro. No mundo, cerca de 210 mil novos casos são reportados anualmente, dos quais, 15 mil são de crianças.

A doença é transmitida pelo ar e é mais provável quando há situações de contato próximo, quando o paciente ainda não iniciou o processo de tratamento. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e o acompanhamento da doença por ser feito totalmente através do Sistema Único de Saúde (SMS). 

De acordo com a coordenadora do Departamento de Hanseníase da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sandra Durães, em entrevista a Agência Brasil, é importante que a população fique ciente sobre a doença “para que ela esteja ciente, conheça os sinais e sintomas da doença, possa procurar assistência médica o mais precocemente possível e para que o diagnóstico e o tratamento sejam precoces, evitando assim o dano neurológico e a incapacidade do paciente. E, ainda, contribuir para a diminuição do estigma que existe em relação à doença, que é infecciosa e potencialmente curável”.

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