Câncer raro em humanos é encontrado em fóssil de dinossauro

Mais de seis vértebras encontradas tinham início do tumor

Por Da Redação
Ás

Câncer raro em humanos é encontrado em fóssil de dinossauro

Foto: Assaf Ehrenreich – Universidade de Tel Aviv

Fósseis encontrados em Alberta, no Canadá, foram analisados por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, em Israel, e descobriram uma doença rara que afeta os humanos até hoje. A histiocitose das células de Langherans produz inflamações nos pulmões, lesões ósseas e disfunções hepáticas em humanos. No entanto, no caso do dinossauro, que viveu há 66 milhões de anos, as lesões foram provocadas nas vértebras de sua cauda. 

Durante as pesquisas, foram utilizadas técnicas de microtomografia de raios-X, que são necessárias e mostram detalhes das lesões causadas no esqueleto hadrossauro. Além das grandes lesões nessas vértebras, outras seis apresentavam indícios de um início dos tumores – apenas dois pedaços recuperados não tinha anomalias.

O tumor benigno causado pela histiocitose das células de Langherans surge repentinamente após disfunções do sistema imunológico, que produzem células excessivas que geram o câncer, chamado de granuloma. Normalmente afeta as crianças antes dos dois anos de idade e, apesar de ter tratamento e cura, gera muita dor e inchaço nos locais afetados.

No entanto, não significa que esta teria sido a causa da morte do hadrossauro fossilizado, os motivos do fim de vida ainda é uma incógnita, mas é possível imaginas que seus últimos dias foram com dores localizadas. 
 

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