Capitais brasileiras abriram uma de cada três vagas de trabalho com carteira assinada em 2021
São Paulo lidera o ranking de contratações formais, segundo Caged
Foto: Agência Brasil
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social nesta semana, mostram que as capitais brasileiras foram responsáveis por um terço (33,74%) dos mais de 2,7 milhões de postos de trabalho abertos no Brasil em 2021.
A cidade de São Paulo, que concentra cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, lidera o ranking de contratações formais entre janeiro e dezembro do ano passado, com 336.836 admissões a mais do que demissões no período. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro, Belo Horizonte , Brasília, Curitiba e Fortaleza, que geraram, respectivamente, 81.389, 56.930, 56.011, 42.835 e 37.037 novos empregos. A soma é equivalente a mais 10% do total de postos abertos em 2021.
Além disso, o ranking de contratações traz os municípios de Goiânia, Manaus e Salvador. Todos os municípios com mais de 30 mil novas colocações para trabalhadores com carteira assinada, segundo o Caged. Entre todos os 5.570 municípios analisados pelo Caged, 647 (11,6%) apresentaram corte de postos formais no ano passado e 67 (1,2%) igualaram admissões e desligamentos. Entre as perdas, oito cidades tiveram saldo negativo com mais de 1.000 postos de trabalho encerrados.
As piores situações foram verificadas nos municípios de Sertânia (PE), Arapoema (TO), Louveira (SP), Ortigueira (PR) e São Francisco do Conde (BA), que finalizaram, respectivamente, 1.659, 1.527, 1.389, 1.340 e 1.222 vagas com carteira assinada no ano passado.