Cappelli afirma que plano para matar Morais é "gravíssimo e inaceitável"
Ministro da Justiça acrescentou que as investigações devem ir até “às últimas consequências” para punir os responsáveis
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, afirmou, nesta quinta-feira (4), que o suposto plano para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é gravíssimo e inaceitável. Cappelli acrescentou que as investigações devem ir até “às últimas consequências” para punir os responsáveis.
Alexandre de Morais, revelou em entrevista ao jornal O Globo, que as investigações sobre os atos do dia 8 de janeiro de 2023 para prisão e assassinato do ministro, contanto inclusive com a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com Moraes, existiam três planos para prendê-lo e matá-lo, um deles previa enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Em conversa com os jornalistas, nesta quinta-feira (4), Cappelli declarou que a existência desse suposto plano revela a gravidade do que estava em curso no Brasil. “Gravíssimo e inaceitável cogitarem atentar contra a vida de um ministro da Suprema Corte do Brasil”, afirmou.
O ministro interino da Justiça acrescentou que essa informação será apurada e levada às últimas consequências para descobrir os autores do suposto plano de prisão e assassinato do ministro do STF.
“O plano contra o ministro Alexandre de Moraes indigna todos os democratas. Iremos às últimas consequências para identificar e punir todos os responsáveis. [Eles] acertarão suas contas com a Justiça e com a história”, afirmou Cappelli em uma rede social.