Cármen Lúcia se declara suspeita para julgar Roberto Jefferson
Ex-parlamentar a chamou de prostituta em vídeos nas redes sociais em outubro de 2022
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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, afirmou que é suspeita para julgar um agravo regimental da defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson. O pedido é pela revogação da prisão preventiva do ex-parlamentar. O julgamento termina na próxima terça-feira (2).
Cármen Lúcia foi alvo de declarações misógina por parte de Jefferson, que a chamou de prostituta em vídeos nas redes sociais em outubro de 2022.
A prisão de Roberto Jefferson se deu pela investigação do inquérito das milícias digitais. Recorrentes descumprimentos da decisão judicial impedindo as manifestações de Roberto Jefferson nas redes sociais, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva.
Em julgamento virtual, que começou em 21 de abril, o Supremo está julgando a decisão de Moraes, que negou a revogação da preventiva. A Corte já formou maioria pela manutenção da prisão.
Acompanharam o voto, os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Rosa Weber. Com um ministro a menos na Corte e a declaração de suspeição de Cármen Lúcia, faltam somente os votos de André Mendonça, Kássio Nunes Marques e Luiz Fux.