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Carnaval com "C" de Comunismo

Confira o artigo de Léo Pirão

Por Da Redação
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Carnaval com "C" de Comunismo

Foto: Reprodução

O carnaval de Salvador é o perfeito balão de ensaio para o grande experimento gramsciano. Sob o pretexto de proteger o folião, os bairros adjacentes aos circuitos já funcionam exatamente como um micro-estado comunista totalitário (perdoem o pleonasmo, mas a redundância é necessária para os mais leigos). Portões com câmeras de reconhecimento facial, revistas com detectores de metal nos cidadãos, restrição do tráfego de veículos dificultando absurdamente a vida de quem trabalha ou reside nesses bairros. Isso sem falar no aprimoramento da indústria das multas, com um sistema de flagrantes e cobranças totalmente automatizado. Na festa, não há um ser humano sequer que não esteja sendo vigiado e privado da sua liberdade, de uma forma ou de outra.

Porém, mesmo com todo esse aparato "tecnológico totalitário", mesmo tirando a liberdade dos cidadãos, este já é considerado o carnaval mais violento de todos os tempos. Percebam como um "estado grande", que tira os direitos primários dos cidadãos desarmados não impedem a barbárie. A praça de guerra foi criada porque o governador do estado, para satisfazer os delírios lacradores-progressistas de parte da sociedade e dos artistas da festa, privou a Polícia Militar de fazer o seu trabalho de forma plena durante os festejos. A narrativa usada para justificar este ato irresponsável de Rui Costa não poderia ser mais delirante: a PM-BA vai ficar longe para "preservar" o cidadão.

E quem sofre mesmo é o povão, a base da pirâmide. A elite progressista, que pediu o afastamento da PM-BA, está protegida na bolha confortável dos trios elétricos, dos camarotes, dos carros blindados e dos seguranças pessoais ARMADOS. Um micro-cosmo que é uma verdadeira cópia de qualquer regime comunista.

É curioso observar que muitos até comemoram a onda de violência na festa alegando que “só assim para o povo aprender a dar valor aos policiais”. Porém, ao meu ver, isso não passa de uma grande ingenuidade. Quem já teve certa proximidade com o pensamento gramsciano sabe que o caos e a violência são ferramentas básicas de engenharia social. Elementar… eles criam o problema para afirmar que eles mesmos são a solução. Sendo assim, a agenda é imposta de forma mais “suave” e com o apoio da massa desatenta. Explicando em miúdos, a bagunça gerada pelo governador Rui Costa só vai servir como pretexto para que ele e o prefeito da cidade possam tirar mais ainda a liberdade dos cidadãos nos próximos carnavais e até mesmo na vida cotidiana. Além de conquistar a importante simpatia dos bandidos e criminosos, que são considerados os "agentes da revolução” de todo governo de esquerda que se preze.

Salvador e a Bahia estão uma verdadeira zona de guerra por atitudes deliberadas dos seus governantes. Há décadas o carnaval deixou de ser uma festa popular e passou a ser uma ferramenta política.  E se você não acordar logo para isso, vai ser difícil salvar o que ainda nos resta.

Por Léo Pirão

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