Caso Adriano: autópsia da polícia do Rio confirma laudo do IML baiano
Senador Flávio Bolsonaro chegou a duvidar da veracidade do exame realizado na Bahia
Foto: Reprodução
Uma segunda autópsia realizada no corpo do miliciano Adriano da Nóbrega, o capitão Adriano, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou as informações do primeiro laudo, realizado pela Polícia Civil da Bahia. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, no último domingo (19).
De acordo com o exame, o capitão Adriano foi atingido por dois disparos, um na região entre o pescoço e a clavícula, e o outro no peito. A causa da morte foi atestada como anemia aguda. Os trajetos dos disparos foram identificados da mesma forma que a polícia baiana atestou, assim como as fraturas nas costelas, todas causadas pela passagem das balas.
Na época, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, chegou a duvidar da veracidade do exame realizado na Bahia. O parlamentar postou no Twitter um vídeo de um corpo de costas.
Após a divulgação do vídeo, o governo da Bahia afirmou que as imagens não foram gravadas nas dependências do Instituto Médico Legal (IML) e questionou a veracidade delas.