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Caso Chernobyl, pior acidente nuclear da história, completa 38 anos

Região ficou inabitável após liberação de 400 vezes mais material radioativo

Por Da Redação
Ás

Caso Chernobyl, pior acidente nuclear da história, completa 38 anos

Foto: USFCRFC

Há trinta e oito anos, no dia 26 de abril de 1986, o reator número 4 da central nuclear de Chernobyl, na então União Soviética, sofreu um colapso catastrófico. Milhares de pessoas foram evacuadas na área e a zona de exclusão de 30 quilômetros em torno da usina permanecerá inabitável durante décadas.

Esse foi o pior desastre nuclear da história, liberando 400 vezes mais material radioativo do que a bomba atômica de Hiroshima. 

Mais de 30 pessoas morreram perto de Pripyat, território onde hoje é a Ucrânia. E inúmeras outras morreram devido à radiação, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica e a Organização Mundial de Saúde.

Alguns estudos relacionam cerca de 1.800 casos infantis de câncer de tireoide ao acidente de Chernobyl.

O acidente nuclear de Chernobyl foi causado por um conjunto de erros humanos e falhas na concepção do reator. Uma reação dentro do reator causou um aumento acentuado na temperatura, que resultou na fusão das barras de combustível, uma explosão de vapor e um incêndio. 

O material fundido do reator resultante do acidente é chamado “cório”, sendo possivelmente a substância mais perigosa da Terra.

O cório em Chernobyl atingiu 2.600 °C, quase duas vezes mais quente que a temperatura da superfície de um ônibus espacial durante a reentrada na atmosfera ou metade da temperatura na superfície do Sol.

Para efeito de comparação, a temperatura da lava natural dos vulcões varia de 500 a 1.000 °C.

Esse é um tipo de desastre raso e aconteceu apenas três vezes na história: em Chernobyl; em Three Mile Island, nos EUA, em 1979; e em Fukushima Daiichi, no Japão, em 2011.
 

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