Caso Daniel: acusada de participação no crime não quer voltar onde jogador foi espancado

Cristiana Brittes, acusada de participar da morte do jogador Daniel, no ano passado, não deseja retornar para a casa da família onde o ele foi agredido, na cidade de São José dos Pinheis, no Paraná. Após conseguir um habeas corpus e ter deixado a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, ela havia fornecido à Justiça um novo endereço, localizado no mesmo bairro que morava, em Guatupê, onde quer permanecer.

Cris Britter responderá ao processo em liberdade, mas será monitorada por tornozeleira eletrônica e ficará sujeita a diferentes restrições, tais como a proibição de sair de casa sem autorização judicial.

Informações a respeito do novo endereço Cristiana deseja permanecer foi divulgada no processo respondido por ele na 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais. Antes de ser solicitado a alteração do local, estava no processo em endereço da casa da família, onde Daniel foi agredido.

Cristiana responde pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, coação do curso de processo, fraude processual e corrupção de menor. Ela é esposa de Edilson Britter, acusado de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.

Relembro o caso:

Daniel foi encontrado morto no dia 26 de outubro do ano passado, próximo a uma estrada rural na Colônia Mergulhão, São José dos Pinhais. O crime ocorreu após a festa de aniversário de 18 anos de Allana, filha de Cristiana. A comemoração se iniciou em uma boate e prosseguiu até a casa da família Brittes. Ao chegar no local, Daniel foi agredido antes de ser levado ao matagal.  No dia seguinte (27), o corpo do jogador foi localizado com a cabeça quase degolada, sem o pênis e com alta quantidade de álcool no sangue.