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Caso Henry: Irmã de Jairinho nega ter orientado babá

Em depoimento, Thalita Fernandes fala em brigas normais de casal

Por Da Redação
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Caso Henry: Irmã de Jairinho nega ter orientado babá

Foto: Reprodução

A irmã do vereador Jairinho (sem partido), Thalita Fernandes Santos, negou na última quarta-feira (14), em depoimento, ter dado orientações à babá após a morte do menino Henry e minimizou os desentendimentos entre o parlamentar e a professora Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino. Henry, 4 anos, foi morto na madrugada de 8 de março em decorrência das agressões sofridas no apartamento onde morava na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Thalita Fernandes prestou um depoimento de cerca de cinco horas concluído na 16ª DP (Barra), que investiga o crime. Na última terça-feira (13), a babá Thayná de Oliveira Ferreira relatou ter sido orientada por Thalita antes de contar a sua versão à polícia. Presos na quinta-feira passada (8), por suspeita de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas, Jairinho e Monique são investigados por envolvimento no assassinato.

A nova defesa de Monique pediu ontem que a professora prestasse um novo depoimento para restabelecer "a verdade" sobre os fatos. Os defensores que a representam fizeram referências a uma situação de "opressão e medo" ao se referirem sobre a relação entre o casal. Contudo, até o momento, não há confirmação de outro depoimento. 

Ligação 

A babá, que voltou atrás na sua versão anterior sobre o caso, disse ter presenciado ao menos três episódios de agressões. Ela informou ter recebido uma ligação de Thalita, irmã de Jairinho, dias após a morte de Henry para ir até a sua casa.

Ao ir ao local, a babá informou ter se encontrado com a empregada Rosângela de Souza Matos, que também é testemunha na investigação sobre a morte de Henry. De lá, disse que as duas teriam sido levadas por um motorista até o escritório do advogado André França Barreto, que se afastou ontem do caso. Ainda no depoimento, a babá disse que Rosângela, Thalita e a avó materna de Henry, Rosângela Medeiros, também tinham conhecimento das agressões que o menino sofria.

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