Política

Caso Marielle: PGR pede indenização de R$ 3 milhões por víima

Pasta também pediu o confisco dos bens dos acusados

Por Da Redação
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Caso Marielle: PGR pede indenização de R$ 3 milhões por víima

Foto: Câmara Municipal do Rio

A Procuradoria Geral da República (PGR) enviou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, um parecer pedindo o confisco de bens e indenização de R$ 3 milhões por vítima do caso Marielle Franco, que vitimou também o motorista Anderson Gomes. O pedido inclui ainda a ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que estava no carro no dia do atentado em 2018.

De acordo com o documento, a medida deve ser aplicada junto ao patrimônio do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão, de seu irmão e deputado federal Chiquinho Brazão, dos delegados Rivaldo Barbosa de Araújo Junior e Giniton Lages, o comissário de polícia civil Marco Antonio de Barros Pinto, vulgo Marquinho DH; e a advogada Erika Andrade de Almeida Araújo, mulher de Rivaldo.

Os irmãos foram apontados como os mandantes do crime, enquanto Rivaldo teria sido a pessoa que planejou a forma como o crime seria executado, e garantiu proteção aos mandantes. Giniton teria desviado o curso das investigações para proteger os mandantes, Marquinho DH também teria participado para obstruir a investigação e Erika é suspeita de ter levado o dinheiro para o marido.

O documento assinado pelo vice-Procurador-Geral da República, Hindenburgo Chateubriand Pereira Diniz Filho no dia 22 de março de 2024, aponta que o ''Ministério Público buscará, por meio de futura ação penal, a reparação dos danos morais e materiais causados à vítima" e ressalva que "caberá ao juiz fixar o valor mínimo''.

Os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos no último domingo (24) em uma operação da Polícia Federal. A Ação contou ainda com a colaboração da Procuradoria Geral da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro, e outros 12 mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado foram expedidos.

O nome dos três foi citado durante a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o executor do crime. Agora, a polícia trabalha para definir a motivação exata, pois já se sabe que pode ter a ver com a expansão da milícia do Rio.

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