Caso Sara Mariano: envolvidos receberam entre R$200 e R$900 para assassinar a cantora
Detalhes foram divulgados após acareação de três suspeitos
Foto: Reprodução/Redes sociais
Foi divulgado nesta semana novos detalhes sobre o assassinato da cantora gospel Sara Mariano, por meio de um documento de acareação com três suspeitos: Weslen Pablo Correia, conhecido como ''Bispo Zadoque'', Victor Gabriel de Oliveira e Gideão Duarte. O documento revelou que os executores do crime, receberam quantias entre R$200 e R$900 para assassinar Sara. Ao todo, Ederlan investiu o valor de R$2 mil para executar a esposa.
Confira abaixo os detalhes da participação de cada um:
- Weslen Correa, o Bispo Zadoque
Weslen está preso, e durante o crime e recebeu R$900 pelo ''trabalho''. Ele esteve ao lado de Victor Gabriel de Oliveira e Gideão Duarte, participando ativamente do planejamento, execução e ocultação do corpo de Sara. Ele contou que usou gasolina para incendiar o corpo, e detalhou a divisão do dinheiro pago por Ederlan. Ele disse ainda que Ederlan prometeu fazer novos pagamentos quando encontrasse o dinheiro que Sara guardava em casa, que girava em torno de R$10 mil e R$15 mil.
- Victor Gabriel de Oliveira
Victor recebeu R$500 pela sua participação no crime, e começou o seu depoimento pedindo desculpas por ter mentido anteriormente e admitindo a participação no crime. Ele contou ainda que o planejamento começou em setembro, um mês antes da execução e que Gideão simulou uma pane no carro para entregar Sara aos executores.
Victor também foi o responsável por segurar Sara para que Weslen, o Zadoque, a esfaqueasse. Também, contou que após o crime foi para a casa de Ederlan com os demais suspeitos para entregar o celular de Sara ao mandante. Ainda de acordo com seu relato, ele acompanhou Weslen e Gideão até o local do crime no dia seguinte para o ocultar o cadáver, após Ederlan se mostrar preocupado com a repercussão do desaparecimento da cantora.
Victor está solto.
- Giedão Duarte
Gideão contou que ficou sabendo do plano apenas na noite do crime, após ser chamado por Weslen e receber o valor de R$400. Ele era um motorista de confiança de Sara e a deixou no local da execução, onde Victor e Weslen já a aguardavam. Para parar no local com a cantora sem que ela desconfiasse, ele simulou que o carro estava passando por uma pane.
Enquanto Weslen e Victor matavam Sara, Gideão disse que aguardava no carro. Após o crime, ele levou os executores de volta para a casa de Ederlan, onde o celular de Sara foi entregue. Em seguida, os dois seguiram para a Rodoviária e pegaram o cantor Davi Oliveira com destino a Camaçari, mas o trajeto foi interrompido após Weslen pedir para voltar a cena do crime e conferir se estava ''tudo certo''.
Após o desvio, o trio foi deixado no condomínio Algarobas, em Camaçari, e Victor seguiu para casa e devolveu o carro que dirigia, e que era emprestado. Ainda segundo ele, pela noite ele retornou com Weslen e Victor ao local para retirar o corpo, mas como não foi possível, ambos decidiram atear fogo como foi pedido pro Ederlan.
A participação do cantor Davi Oliveira ainda não foi devidamente esclarecida, mas o trio revelou que ele tinha conhecimento de todo o plano mas, no entanto, recusou o valor de R$200 para participar da execução.
Veja mais detalhes no documento abaixo:
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