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Caso Thiago Brennand: empresário não entrega passaporte no prazo dado pela Justiça

O empresário Thiago Brennand foi filmado agredindo uma modelo dentro de uma academia de luxo

Por Da Redação
Ás

Caso Thiago Brennand: empresário não entrega passaporte no prazo dado pela Justiça

Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

O empresário Thiago Antonio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira, que foi filmado agredindo uma modelo dentro de uma academia de luxo, em São Paulo, descumpriu uma ordem judicial e não entregou seu passaporte. O homem tinha que comparecer à Justiça até a última sexta-feira (23), quando terminou o prazo de dez dias para que ele, que está em viagem a Dubai, nos Emirados Árabes, retornasse ao Brasil.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), até domingo (25), o empresário não tinha se apresentado como foi requisitado na decisão judicial. A mesma medida também determinou que ele não pode frequentar estabelecimentos desportivos e que não pode se aproximar a menos de 300 metros da modelo Helena Gomes, de 37 anos, e de testemunhas da agressão.

Em entrevista ao site G1, o advogado Marcio Janjacomo, que defende a modelo, disse que agora vai solicitar ao Ministério Público que avalie um pedido de prisão preventiva para o empresário. “Segunda-feira iremos requisitar ao Ministério Público providências. O Ministério Público tem de se pronunciar”, afirmou Janjacomo.

De acordo com o advogado, não há informações oficiais de que o acusado tenha voltado ao país. “[Thiago] não retornou nem entregou [o passaporte]. Ele descumpriu determinação judicial em processo criminal”, ressaltou o defensor da modelo.

A defesa do empresário não foi encontrada para comentar o assunto até a publicação desta reportagem. No entanto, ao fazer um pedido de revogação da medida, os advogados de Brennand destacaram que a decisão que determinou o retorno forçado dele ao país no prazo de dez dias “não encontra amparo legal”

A Justiça analisou o pedido da defesa e negou a revogação da ordem judicial. Assim, ela segue mantida. “Fica o acusado advertido de que o descumprimento de quaisquer das medidas cautelares impostas poderá ensejar a decretação de sua prisão preventiva”, informa trecho da medida.

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