Caso Yan e Bruno: Comissões cobram Atakarejo a prestar esclarecimentos e participar de reuniões
Tio e sobrinho foram mortos após serem entregues a traficantes
Foto: Reprodução/TV Bahia
Três meses após as mortes de Yan e Bruno, a Comissão de Direitos Humanos e defesa da Democracia Makota Valdina Pinto, a Comissão de Reparação e a Comissão de Cultura e todas da Câmara Municipal de Salvador, reforçaram nesta segunda-feira (26) os esclarecimentos da rede Atakarejo sobre o caso.
Yan e Bruno foram mortos após serem entregues a traficantes por trabalhadores da Rede, na loja de Amaralina, no dia 26 de abril deste ano, por terem supostamente furtado pedaços de carne.
“Estimulando-se o cumprimento de obrigações e boas práticas em direitos humanos a serem implementadas por empresas privadas por meio da capacitação da equipe de colaboradores, com a oferta de cursos sobre direitos humanos e igualdade, com a devida comprovação perante o Poder Público, fazendo cumprir com as diretrizes de Governança Ambiental, Social e Corporativa (Environmental, social and corporate governance – ESG), fatores de medição de sustentabilidade e impacto social de empresas”, diz o texto da Comissão.
A nota pública tem o objetivo de cobrar do poder público medidas voltadas para esses casos, além de alertar para a necessidade de que empresas privadas prestem esclarecimentos à população em caso de violação dos direitos humanos.
A nota é assinada por Marta Rodrigues (PT), presidenta da Comissão de Direitos Humanos; Silvio Humberto (PSB), de Cultura; e Luís Carlos Suíca (PT), de Reparação.