Saúde

Casos de coqueluche crescem 768% em São Paulo

Como prevenção, existe a vacina pentavalente, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Por Agência Brasil
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Casos de coqueluche crescem 768% em São Paulo

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Os casos de coqueluche no estado de São Paulo registraram um aumento de 768,7% durante os seis primeiros meses deste ano. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, entre o meses de janeiro e junho foram registrados 139 casos, enquanto em 2023 houve 16 notificações.

Causada pela bactéria Borderella, a coqueluche, pertussis ou tosse comprida, como é popularmente conhecida, é uma infecção respiratória que se manifesta após bactéria se alojar na garganta. Altamente transmissível, a coqueluche pode gerar, a cada infecção, 17 casos secundários. A doença tende a se alastrar mais em tempos de clima ameno ou frio, como na primavera e no inverno, quando as pessoas permanecem mais em ambientes fechados.

A coqueluche começa com a fase catarral, que dura até duas semanas, marcada por febre pouco intensa, mal-estar geral, coriza e tosse seca, sendo a mais infectante. A segunda fase, que dura de duas a seis semanas, é a paroxística, com febre que se mantém baixa, seguida de crises de tosse súbitas, rápidas e curtas, que podem comprometer a respiração.Na fase final, de convalescença, os sintomas anteriores diminuem em frequência e intensidade, embora a tosse possa persistir por vários meses.

Como prevenção, existe a vacina pentavalente, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) aos 2, 4 e 6 meses de vida. Mais dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e pertussis), conhecida também como tríplice bacteriana infantil, são indicados aos 15 meses e aos quatro anos.

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